O percurso adequado para se tecer o Tear dos Sonhos é um processo sutil e multidimensional, onde somos convidados o tempo todo a olhar para dentro de nosso mundo interno. O primeiro desafio da jornada é a desconstrução e transcendência da visão materialista do dinheiro, pois estamos acostumados a apenas sobreviver economicamente, dentro de paradigmas que desfavorecem a generosidade genuína e a construção de uma comunidade justa e solidária.

Os passos seguintes nessa jornada trazem desafios que permitem transformar a forma de comunicação consigo mesmas e com o mundo ao redor, convidam a realizar tarefas e compromissos com dinamismo e leveza, possibilitam reconhecer o merecimento de realizar sonhos e qualificam a maneira como cuidamos uns dos outros.

Nesse aspecto, se sobressai a importância da harmonia das relações e da ampliação da cosmovisão, dos valores que sustentam a vida para além da economia convencional. Ao apoiar os sonhos de outras pessoas, dentro de uma motivação sincera e altruísta, temos a oportunidade de praticar a dissolução contínua do autocentramento, do ego, absorvendo  princípios da coletividade, onde cada ser humano tem a possibilidade de manifestar um propósito de vida mais elevado, apoiado por uma grande trama de generosidade.